Fotografía





A descoberta que mudaria a história do mundo moderno, foi marcada por revelações acidentais e exaustivas buscas científicas e tecnológicas. A façanha de capturar a luz em pleno bum industrial mudou a forma de pensar, enxergar e consumir. Tamanho invento, não tem autoria apenas em um homem ou geração. A história da fotografia é um acumulo de experiências e descobertas importantes para o mundo.
Apesar da câmera fotográfica ter seu nascimento nas primeiras décadas do século XIX, Já havia a muito tempo o uso de câmeras (salas) escuras inspiradas nas pesquisas de Platão 375 (a.C.).
Por séculos o invento foi utilizado por artistas plásticos, para copiar formas e paisagens, por meio dos reflexos reproduzidos em suas câmeras escuras. Porém gravar permanentemente estes reflexos foi por muito tempo inimaginável, mesmo para mentes brilhantes no decorrer de diversos séculos.
Foi na Alemanha em um feliz acidente no laboratório de Johann Heinrich Schulze (1727) que houve o segundo passo para que os rastros de luzes fossem registrados. Schulze descobriu acidentalmente uma reação e alteração na cor em porções do cloreto de prata expostos a luz. Apesar de não ter total noção da tamanha contribuição para futuras descobertas, este foi sem dúvida um grande marco para a fotografia.
Somente um século depois em 1826 o francês Joseph Nicéphore Niépce, que buscava aperfeiçoar já alguns anos a litografia (processo de realizar cópias partir de uma matriz de pedra calcária ou placa metálica), experimentou unir os dois conhecimentos  já existentes: câmara escura e a gravação da luz em placa fotossensível. Após oito horas de exposição a luz. Joseph tinha em mãos o fruto de sua experiência, a primeira fotografia instrumentalizada no mundo, nomeada por ele de heliografia.
Em 1827 Niépce conheceu o pintor francês Louis Daguerre, que investia em aperfeiçoar técnicas com base na câmera escura para a realização de suas pinturas. Rapidamente Daguerre revelou seu interesse pelas descobertas de Niépce. Em 1829 Daguerre e Niépce fecharam parceria que visavam aperfeiçoar a técnica da heliografia, porém o futuro desta parceria foi interrompida com a morte de Joseph Niépce em 1833.
Após dois anos da morte de Joseph (1835) o pintor Daguerre consegue aperfeiçoar a técnica de seu parceiro, reduzindo o tempo da produção das heliografias de 8 horas para 30 minutos de exposição a luz. Daguerre registra o reinvento com o nome de daguerreótipo. Porém o invento de Daguerre tinha fortes limitação, pois a imagem revelada não poderia ser exposta a luz do sol, caso contrário o registro se apagaria, além de não ser possível realizar cópias.
Em 1839 os Daguerreótipos consegue se consolidar no mercado com o aperfeiçoamento de Daguerre, transformando os Daguerreótipos imagens definitivas. Porém a aparelhagem utilizada ainda era grande, incomoda e lenta.
Apesar dos esforços de Daguerre e Niépce, foi em 1839 na Inglaterra do outro lado do canal a quase 600km de París, que o próximo passo da fotografia foi dado. De forma independente das pesquisas dos franceses.
O físico William Henry Fox Talbot criou a primeira imagem em negativo (registro invertido de sua exposição) feita em papel, previamente mergulhados em solução salina e nitratos de prata, com posterior longa exposição a luz. O negativo em papel foi chamado por ele de Umbrografia.
Em 1841 o inglês consegue fazer cópias das umbrografias e ainda podendo inverter de negativo para positivo, de forma mais barata que o invento de Daguerre. A técnica de Talbot tornou a fotografia mais acessível.
Ainda na luta para aperfeiçoar a fotografia Talbot passa a utilizar os papeis fotográficos com solução úmida para agilizar a exposição a luz e posteriormente revelar e fixar em soluções químicas. Este invento foi nomeado por Talbot de Calótipos também baseada nos negativos e positivos.
Frederick Scott Archer deu o próximo passo na fotografia passando a criar colódios (placas de vidro com composto de piroxilina e éter, dominando até 1880 até ser substituído por chapas secas.
Durante todo este tempo de evolução, toda aparelhagem foi sofrendo aperfeiçoamento e adaptações. Na altura do campeonato a fotografia já tinha dominado o mundo. A fotografia passou a ter papel político e jornalísticos de modo que se tornou indispensável na sociedade.
Já no fim do século, em 1888 George Eastman readapta a tecnologia para a câmera compacta que mudaria a história do mercado fotográfico. Eastman fez uma grande revolução ao incluiu na câmera um rolo de filme capaz de fazer até 100 fotos e ainda propôs revelar as fotos para os clientes por um preço de baixo custo.
“Você aperta o botão e nós fazemos o resto” dizia as primeiras publicidades da aclamada empresa de George Eastman nomeada de Kodak. Assim o mercado fotográfico se estendeu e popularizou em grandes proporções quantitativas e qualitativas.
Em 1948 Edwin Land desenvolve câmera fotográfica com revelação quase simultânea. Land combinou negativos e positivos com reveladores químicos em uma câmera só, possibilitando a revelação em minutos, vendendo mais de 5 milhoes das conhecidas Polaroid.
Desde então a fotografia ganhou espaço e se consagrou como instrumento publicitário, jornalístico, político-social e de entretenimento para amadores, além de ocupar diversas outras demandas na sociedade. Porém grande conquista para os fotógrafos foi na década de 1970, quando a fotografia começa a ser reconhecida como expressão artística.
Diferente do então conhecido negativos da Kodak, Steven J. Sasson finalizou em 1975 nos laboratórios da mesma empresa os primeiros censores digitais de luz (charge coupled device – CCD). Inicialmente o armazenamento das imagens geradas pelo CCD fora em fita cassete.
Assim Sasson participa da história da fotografia, criando a primeira câmera digital. Posteriormente a câmera digital para a ser consolidada  com a evolução dos computadores e sistemas de armazenamento  informatizado apresentado pelas empresas IBM, Apple e Microsoft e assim foram viabilizando hardwares de armazenamentos para câmeras fotográficas.
A evolução da fotografia não parou século XX. No ano de 2002 a Canon lança nova geração de grandes censores iniciando assim as conhecidas DSLR Full Frame. Com captações cada vez mais precisas na zona recepção de luz dos censores, a aposta da Canom foi aumentar a aérea de captação, popularizando rapidamente censores maiores que os seus antecedentes.
Ainda no mercado das câmeras com grandes censores, em 2004 surgem as câmeras MirrorLess (sem espelho), que agitou novamente o mercado profissional de fotografias. As câmeras sem espelhos combinam censores de alta performance e viewfinders digitais, cada vez mais rápidos em câmeras de alta performance com corpo mais leves, já que no seu interior não possui em os antigos jogos de espelhos.